A jornalista Margô Segat conta um pouco da história de Janis Joplin, que morreu com apenas 27 anos em 1970. Dona de uma voz que impressionava, Joplin marcou gerações com o seu talento nato.
Na Revista Rolling Stone, é citada como um dos 100 maiores artistas de todos os tempos. Cantora, compositora e multi-instrumentista, a jovem conquistou seu espaço no mundo dos holofotes e deixou o mundo todo de queixo caído.
Janis entrou em uma depressão profunda e decidiu que não mais cederia aos seus vícios. Ela voltou a ter acompanhamento com especialistas, cuidou da saúde e começou a tomar metadona, um medicamento que a livrava da dependência da heroína. Assim, a cantora ficou por cerca de cinco meses fumando cigarros ou bebia ocasionalmente e de forma moderada.
A recaída, todavia, veio em um hotel em Los Angeles, na Califórnia, onde Janis consumiu muita bebida e injetou doses altas de heroína em sua corrente sanguínea, em outubro de 1970.
No dia seguinte, Janis faltou em uma gravação. Preocupado com seu desaparecimento, o empresário da artista foi até seu hotel. John Cooke arrombou a porta, apenas para encontrar a cantora morta, vítima de overdose de heroína e álcool aos 27 anos.
Na autópsia, foi descoberto que Janis já não tomava metadona há um mês. Enquanto isso, cicatrizes de seringas de heroína podiam ser vistas em seus braços, sugerindo que ela havia voltado a usar a droga há, pelo menos, três semanas. O corpo da icônica cantora foi cremado e suas cinzas foram espalhadas no Oceano Pacífico.